Seguidores

Total de visualizações de página

terça-feira, 17 de abril de 2007

Contagiar-se


Contagiar-se

Refletindo sobre nossa prática pedagógica, no que se refere às atividades de expressão corporal, nos deparamos com várias indagações. Entre elas: quão importante é nosso papel de educador que orienta, estimula, instiga, ama cada tarefa que faz, proporcionando que nossos educandos criem, evidenciem e recontem à sua maneira, cenas cotidianas de forma exuberante.
Isto se observa, principalmente nas séries iniciais, onde as crianças olhando o mundo com tanta pureza, meiguice, alegria, que só estes sentimentos dedicados a nós, nos fazendo tão bem, nos engrandecendo, é que fazem com que este troca nos permite ainda continuarmos a sermos educadores.Especialmente se levarmos em conta nossa remuneração mensal.
Porém, o ponto a ser questionado é este: por quanto tempo ainda teremos esta energia para trabalhar com estas crianças tão cheias de vitalidade, de movimento e necessitando tanta atenção? Séra que nosso" pique " ainda se conservará, apesar de todos as turbulências inerentes a esta interação? Interação esta de carinho, amizade, espontaneidade, que no momento de realizarmos atividades de expressão corporal, ficam mais evidenciadas. Isto porque nestas atividades nossos corpos ficam mais leves, nossas energias fluem abundantemente, como ondas que contagiam a todos. E este contágio só nos faz bem. Que seria de nós sem esta troca de energias, esta interação?
O que nos resta, então, diante de todas essas reflexões, é orar a Deus, pedindo que sejamos sempre uma fonte de vitalidade e de amor pela vida e pelo nosso corpo, pois somente assim este contágio não se extinguirá.

3 comentários:

Clarice disse...

Que legal seu artigo!

Rosmari disse...

Vânia!
Seja persistente, você consegue, a informática tem disso, as vezes é preciso recomeçar, mas com certeza o produto final fica melhor ainda!

Professora Denise disse...

Parabéns!
Tuas palavras são contagiantes.
E você ainda pergunta onde procurar forças para acompanhar todo o pique das crianças?
Em teu artigo mesmo está a resposta.
Ali, realmente se vê uma educadora que realmente abraçou a profissão.

Denise